Imagina buscar peças de roupa em diversas lojas diferentes e montar centenas de looks coerentes, com identidade única e muito muito autêntica? Soa impossível, mas acontece!!! Esse milagre-do-amor-à-moda acontece sempre nos eventos fashionísticos com um convite de stylists (já postei aqui stylist Rachel Zoe), que produzem os looks à um “desfile de shopping” por exemplo, com peças de um mix determinado de lojas, sem cara de coleção específica (prêt-à-porter) – mas com a cara de consumidora daquele "shopping", vestida pro inverno.
Observando a foto, cito de exemplo, a edição das peças (a maneira como cada uma foi coordenada, de que jeito, em que look) rende um desfile coeso, em que a gente não tem nem por um segundo a sensação de estar diante de muitas coleções diferentes – não parece que cada peça é de uma determinada loja. Todos os looks tem a ver em idéias, em proporções, em cores. O stylist foi o responsável por selecionar essas cores coerentes entre si, foi quem pinçou comprimentos e formas que se coordenassem, foi quem focou numa idéia e a desdobrou 52 vezes.
Os estilistas, desenvolve seu trabalho, cada um cria o que quer, à maneira de suas lojas, e o stylist é o responsável pela imagem final desse conjuntão de peças. Nesse caso, o trabalho de stylist é mais importante – e essencial.
E não é esse mesmo o nosso papel em casa, na edição do próprio guarda-roupa?
E não é isso que significa, na prática, ter amor pela moda?
Cada entrada de “desfile de stylist” pode ter relação com as situações que a gente vive todo dia, com cada ocasião pra que a gente tem que se vestir. É super importante comprar pensando nessa imagem final, coerente, autêntica, coesa em formas cores proporções e idéias (alô estilo pessoal?) – o mais importante é a imagem que se constrói com o conjunto de peças que nós temos disponível em nosso closet/guarda-roupa.
Somos stylists de nós mesmas, no dia-a-dia, em qualquer ocasião. Não éh?!??
Nenhum comentário:
Postar um comentário